Sinopse: Rio, 1938. Um perigoso assassino está a solta nas ruas. Seu alvo: mulheres jovens, bonitas e... gordas. Sua arma: irresistíveis doces portugueses. Com requintes de crueldade gastronômica, ele mata sem piedade suas vítimas, e depois expõe seus cadáveres acintosamente, escarnecendo das autoridades.
Para investigar os crimes, o famigerado chefe de polícia Filinto Müller designa um delegado ranzinza, assessorado por um auxiliar obtuso e medroso, e que contará com a inestimável ajuda de um sofisticado e culto ex-inspetor. Na perseguição ao criminoso, os três policiais ganham a desejável companhia de uma jovem linda, destemida, viajada e moderna, que é repórter e fotógrafa da principal revista ilustrada do país.
Para investigar os crimes, o famigerado chefe de polícia Filinto Müller designa um delegado ranzinza, assessorado por um auxiliar obtuso e medroso, e que contará com a inestimável ajuda de um sofisticado e culto ex-inspetor. Na perseguição ao criminoso, os três policiais ganham a desejável companhia de uma jovem linda, destemida, viajada e moderna, que é repórter e fotógrafa da principal revista ilustrada do país.
O livro trata da história de um serial killer que só mata gordinhas. Ao iniciar a leitura deste livro, achei que seria um suspense policial, mas me enganei. Na terceira página do livro já ficamos sabendo quem é o assassino e o motivo dos assassinatos. Isso me surpreendeu, afinal onde já se viu um livro sobre um serial killer sem suspense? Perdi parte do interesse pela leitura depois da revelação, mas li o livro até o final (não consigo deixar um livro pela metade). A leitura é até agradável e flui naturalmente, mas minha revolta com a revelação do assassino logo no início da trama me deixou com um pé atrás e acabei demorando para terminar a leitura. De suspense policial, o livro se tornou apenas um texto descritivo de como eram realizadas as matanças. Algumas partes são bem obscenas para um texto que não tem romance. Pois é, apesar de ser classificado como romance, não há nenhum livro. Existem algumas paqueras, mas não passa disso. Não achei o livro ruim, os trechos que descrevem as mortes são até bem interessantes (haja imaginação!), só me decepcionei mesmo com o fato de o assassino ser revelado tão no início do livro.
"O corpo fora encontrado no chão liso da cozinha como se ela tivesse escorregado e batido a base do crânio na quina do forno, quando preparava um imenso Pudim Abade de Priscos. (...) Um espasmo sacudiu todo o seu corpo e a nódoa escura que se alargava na frente das suas calças revelava o fruto de um orgasmo incontrolável."